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Projeto-Exemplo | Exercício Prático Parte 3

04 10 2014

Meus amigos leitores do Blog MundoPM, agradeço mais uma vez a grande participação! Espero ter conseguido responder a todos os e-mails. Caso eu não tenha respondido algum, podem me cobrar novamente.

Vamos lá. O que fizemos até agora? Partimos de uma idéia vaga, uma necessidade, sobre a realização da 1a Semana de Doação de Sangue do Vale do Paraíba (Exercício – Parte 1). Lembrando mais uma vez que não se trata de um projeto real, apenas de um exercício.

Em um projeto real, o patrocinador do projeto iria elaborar o Business Case e / ou o Termo de Abertura do Projeto (TAP), podendo contar ou não com a ajuda do gerente do projeto. Em teoria, o gerente do projeto é nomeado no TAP. Esse é um ponto controverso e que causa grande confusão.

Em projetos menores, muitas vezes não existe um TAP formal. Além disso, o gerente do projeto atua como GP-Sponsor, na ausência de patrocinador existe apenas o GP e o cliente. Entretanto, uma boa governança de projeto, particularmente em projetos maiores, exigem análises preliminares, Business Case e TAP. São documentos elaborados a partir de estudos anteriores ao projeto. Uma vez definido o problema ou necessidade, são estabelecidos os objetivos do projeto, sua visão geral, escopo preliminar e macro-requisitos. Esse material é o ponto de partida para o gerente do projeto.

O gerente do projeto vai pegar o TAP e toda a documentação que deu origem ao projeto (contratos, estudos etc) e elaborar o planejamento detalhado. O primeiro passo do gerente do projeto é Desenvolver o Plano de Gerenciamento do Projeto. Para isso, ele deve definir quais processos, ferramentas e técnicas serão utilizados em todo o ciclo de vida do projeto, bem como atribuições, responsabilidades, tolerâncias e outras definições.

O Plano de Gerenciamento do Projeto é um plano de como planejar. Os documentos gerados como anexos aos planos subsidiários é que contém informações específicas do projeto. Por exemplo, o Plano de Gerenciamento do Escopo deve definir:

  • Como coletar requisitos? (processo, ferramentas e técnicas, atribuições, priorizar requisitos etc)
  • Como definir o escopo? (processo, ferramentas e técnicas, atribuições, templates, validações etc)
  • Como elaborar EAP? (processo, ferramentas e técnicas, atribuições, ciclo de vida, modelo de EAP etc)
  • Como verificar / validar o escopo? (processo, ferramentas e técnicas, atribuições, critérios de aceitações, métodos de verificação etc)
  • Como controlar o escopo? (processo, ferramentas e técnicas, atribuições, tolerâncias, pontos de controle, variações etc)

Depois que você tiver seu Plano de Gerenciamento do Escopo, você vai planejar segundo esse plano! Ou seja, irá começar a coletar requisitos, elaborar sua matriz de rastreabilidade de requisitos e assim por diante. Tudo conforme definido previamente.

Voltando ao nosso projeto-exemplo, temos o Termo de Abertura do Projeto. Também temos o Registro de Stakeholders. Agora vamos ao Escopo:

No próximo post, trataremos do Gerenciamento do Tempo. Uma vez definidos escopo, entregas e resultado (o que fazer?), podemos pensar em tarefas e atividades (como fazer?). O cronograma é uma sequência de ações ordenadas para construir e entregar os resultados do projeto.

Assim como no Escopo, teremos um Plano de Gerenciamento do Tempo. Quer saber como fazer um cronograma? Dê uma lida neste post:

Agradeço novamente aos leitores que tem me enviado seus trabalhos e documentos à medida que avançamos neste exemplo de projeto. Para aqueles que chegaram agora, podem participar das próximas etapas do exercício (vejam Exercício Parte 1 e Parte 2). Até a próxima sexta-feira (10/10), vou receber o Plano de Gerenciamento do Tempo e o Cronograma. Obrigado!

 

::: Autor do post