//
Menu
Esqueceu a senha? Fazer cadastro

::: Blog MPM

Planos de Ação com avaliação por Prazo Agregado

12 07 2014

Para uma introdução e novidades sobre a aplicação do Prazo Agregado Acesse à série de textos anteriores: http://blog.mundopm.com.br/tag/prazo-agregado/


O uso da Variação de Prazo Agregado, um dos diversos indicadores do Método do Prazo Agregado, vem sendo apresentado como uma ferramenta para identificação de desvios em projeto, auxiliando gestores e membros de equipe na tomada de ações preventivas ou corretivas em relação ao avanço do projeto.

Curva-S de valores planejados x realizados, com o Cálculo da Variação do Prazo

Curva-S de valores planejados x realizados, com o Cálculo da Variação do Prazo

Através da técnica, é possível utilizar outros indicadores para fazer previsões em relação a data de término de um projeto. O problema principal neste tipo de avaliação é que estamos utilizando uma visão “do passado” para projetar resultados “no futuro”. Isso pode ser útil para atividades repetitivas ou que sigam as mesmas características de suas antecessoras em relação a desafios, equipes, restrições e nível de dificuldade.

No entanto, projeções não podem substituir um bom replanejamento. Desta forma, o desenvolvimento de cronogramas para as atividades remanescentes (ou o realinhamento das atividades faltantes após a data de status de um projeto) permite compreendermos o que podemos esperar para o restante do projeto.

Curva-S com a inclusão de valores remanescentes (replanejados)

Curva-S com a inclusão de valores remanescentes (replanejados)

Em algumas situações, examinar o ponto onde a Curva de Valores Remanescentes alcança a curva planejada é suficiente para definirmos a quantidade de recursos necessários (desde que o cronograma seja desenvolvido com base a um nivelamento por recursos). Assim, com a inclusão ou exclusão de quantitativos de recursos, podemos projetar a curva remanescente e confirmar o resultado esperado em um projeto.

Em situações em que não temos um cronograma que pode ser remodelado a partir de alterações de premissas como calendários de recursos e quantitativos, ou mesmo para complementar a avaliação de nosso replanejamento, a avaliação de Variação do Prazo Agregado aplicada a curva replanejada pode nos auxiliar na tomada de decisões.

Curva-S com a inclusão de avaliação da Variação do Prazo Agregado para o trabalho remanescente

Curva-S com a inclusão de avaliação da Variação do Prazo Agregado para o trabalho remanescente

Conforme podemos ver na ilustração a seguir, se o indicador de Variação de Prazo Agregado não tem uma melhora projetada para as atividades remanescentes, podemos antecipar uma situação em que o projeto permanecerá em atraso, mesmo quando “a boca do jacaré”  aparece estar menor, dando uma falsa impressão de melhoria no projeto, como podemos enxergar entre os períodos 28 e 37 da ilustração abaixo.

A avaliação de pontos futuros demonstra que não há uma recuperação do projeto.

A avaliação de pontos futuros demonstra que não há uma recuperação do projeto.

A Curva-S de um projeto – portanto – é um instrumento de apelo visual e de relativa simplicidade em sua aplicação. No entanto, o uso exclusivo das curvas entre o Planejado e o Realizado (Curvas em Azul e Verde) e mesmo com a inclusão de projeções das atividades remanescentes (Curva em Laranja) podem mascarar o problema dando uma falsa impressão de realinhamento do projeto. A Análise do Prazo Agregado e sua respectiva Variação do Prazo é um instrumento adicional para a identificação de tendências de melhoria ou piora do desempenho de um projeto.  Diferente do uso de um índice para projetar um resultado futuro, nesta rápida postagem o que examinamos foi o uso da Variação do Prazo Agregado sobre o trabalho remanescente como uma forma de validar um planejamento de atividades futuras utilizando – de fato – dados de futuro (e não apenas índices combinados de informações anteriores).


Escreva para petersmello@gmail.com


 

::: Autor do post