Procurando qualidade de vida na Gestão de Projetos?
Ter a autoestima alta é fundamental para conseguir grande parte dos nossos objetivos.
Se você não acredita em seus potenciais, na sua capacidade de dar respostas em alguma ou algumas das situações da Gestão de Projetos, ou pensa que falta capacidade para enfrentar esses desafios, precisa melhorar a autoestima.
Eu, particularmente, falo do tema específico deste post nas aulas de comunicação e de liderança para ajudar o Gestor de Projetos a obter a segurança necessária na tomada de decisões, e mostrar uma imagem de respeito na frente dos seus liderados.
Recentemente ministrei uma aula sobre Técnicas de Apresentação para o TCC de uma turma de MBA em Gestão de Projetos, e também abordei este tema.
Alguém dessa turma interessou-se em saber mais e solicitou dicas ou técnicas para melhorar sua autoestima.
Considerando, também, a matéria deste blog sobre como enfrentar o stress, e da Revista Mundo PM do professor André Barcauí sobre as estatísticas do stress do gerente de projetos é que preparei esta matéria, para, de alguma forma, colaborar com uma melhor qualidade de vida dos Gerentes de Projetos.
Eu pratico esta técnica periodicamente e posso garantir os resultados obtidos. A origem é um artigo de vários anos atrás, cujo autor é o Dr. Daniel Stamboulian. Passo aqui alguns dos seus conselhos adaptados ao cenário da Gestão de Projetos, para ajudar todos os que precisarem.
Acredito que várias vezes, muitos de vocês, fazendo um balanço das situações vividas durante a gestão de projetos, imaginam uma série de fatos que gostariam que acontecessem, antes de decidir se continuam no barco ou não.
Para que realmente essas coisas aconteçam e possamos nos sentir melhores, existe uma série de estratégias que podem nos ajudar a alcançar parte do que desejamos.
O mais importante então é levantar nossa autoestima. Richard Hartman, psiquiatra americano, define a autoestima como “o que pensamos de nós mesmos”. Para ele, a baixa auto-estima é “a sensação que se produz quando se vive com medos, assustado, e preocupado por uma série de coisas que nos acontecem sem que façamos nada para modificá-las”. Nestas situações, é útil nos perguntar e analisar o que nos preocupa.
Entre as decisões que podemos tomar para reverter esta situação negativa, indicamos as seguintes:
- Fazer algo: Não é suficiente falar do que nos acontece. Devemos tomar decisões, apesar dos riscos de erros. É importante insistir e tratar de novo. As pessoas que estão no caminho do êxito são aquelas que capitalizam as experiências e tentam novamente. Além disso, quando alcançamos algum objetivo, mesmo que seja parcial, oferecemo-nos um enorme serviço. Muitas vezes vivemos sonhando com aquilo que gostaríamos de fazer, em vez de fazê-lo.
- Estar bem informado: Para resolver problemas ou analisar situações, devemos nos informar. Os benefícios que se conseguem são enormes: erramos menos e apreendemos com a experiência dos outros.
- Compartilhar: é importante não guardar nossas angustias, êxitos, sentimentos e apreender a compartilhá-los com nossos colegas de confiança, amigos ou familiares, ou com um profissional, se for necessário. Também, sempre nos enriquecerá escutar aqueles que estão interessados por nós.
- Realizar alguma atividade física: praticada regularmente, produz um aumento do nível das substâncias químicas como a serotonina, dopamina, epinefrina, que nos produz uma sensação de bem estar, e diminuem a tensão muscular ocasionada pela ansiedade.
- Tentar melhorar nossas ações: somos o que fazemos. Se fizermos coisas boas nos sentimos bem. Sempre ajuda se saber ser responsável, honesto, cumprir com o que prometemos, e também desenvolver a empatia, ou seja, esse modo de participação efetiva que nos permite entendermo-nos com os outros.
- Ter bom humor, evitar a raiva, e saber rir de nós mesmos: Santo Tomás Moro disse: “felizes os que sabem rir de si mesmos, por que nunca terminarão de se divertir”. É importante lembrar também que a raiva, as mágoas e a tensão intoxicam nosso corpo e nossa mente.
- Adotar uma atitude positiva: ante a um problema, a uma enfermidade ou a um fato qualquer, é possível ter três atitudes: positiva, indiferente ou negativa. Como médicos, sabemos que é mais fácil que nossos pacientes melhorem quando acreditam que podem fazê-lo. Ser otimista ajuda sempre. O pessimismo e a indiferença nos derrotam, antecipadamente.
- Ter disciplina: fazer por fazer não resolverá nenhum problema. É muito importante ter uma alta dose de disciplina para atingir os resultados esperados.
Conclusão: é certamente possível que muito do que desejamos se faça realidade, se colocarmos esforço para melhorar nossa auto-estima. Algumas das estratégias citadas acima podem servir de ajuda: bom humor, sorriso fácil, controle de mágoas e, finalmente, na frente de cada situação difícil, tomar uma atitude positiva.