Percepção Sociômetrica
No artigo de capa da Revista Mundo PM Abril/Maio, o destaque está para um artigo escrito pelo Ben Waber – PHD, Senior Reseach at Havard Business School and a Visitng Scientist at MIT Midia Lab, que trata de como promover colaboração entre as pessoas certas no ambiente de trabalho, aumentando assim o desempenho geral da organização. O trabalho dele começa a partir de estudos desenvolvidos nos últimos anos sobre como acontece a colaboração nas redes sociais e como isto poderia ser convertido em uma experiência no mundo real, já que apesar do avanço dos meios on-line, algumas atividades dificilmente deixaram de demandar uma ação física. Em seu trabalho o mesmo faz uso e referêcia de ferramentas como crachás que usam a tecnologia RFID, sua enfase principal consiste em dar inteligência a este dados, já utlizados em muitas empresas, mas pouco aproveitados.
Tendo como base estes pressupostos, Ben Waber, desenvolveu por meio da Sociemetric Solutions crachás sociométricos com as seguintes capacidades avançadas de sensoriamento, processamento e fornecimento de informações:
- Reconhecer atividades humanas diárias ( sentar, fica de pé, andar e correr), em tempo real por meio de um aceleromêtro de tres eixos;
- Extrair características de fala em tempo real para captar sinais sociais não linguísticos como interesse e o entusiamo, o nível de influência de cada pessoas exerce sobre outros numa interação social e interjeições inconscientes para frente e para trás, ainda que ingnores as palavras ditas para preservar a privacidade das pessoas;
- Localizar os usuários na empresa por meio da força de chegada do sinal e de algorítimos de triangulação que podem calcular a posição com margens de erro de 1,5m, o que permite detectar as pessoas nas redondezas mais próximas;
- A comuicação através do bluetooth permite o uso de telefones celulares, PDAs e outros dispositivos para estudar comportamentos dos usuários e detectar pessoas nas proximidades;
- A captação do tempo de interação face-a-face através de um sensor infra-vermelho que detecta quando duas pessoas usando crachás estão frente a frente dentro de um cone de 30 graus e um metro de distância.
Os crachás sociemétricos foram usados entre empresas tidas como as 100 maiores pela Revista Fortune a empresa com até 20 colaboradoes, totalizando um total de 65.000 horas, em empresas com diversos setores de atuação. O estudo de caso apresentado na revista foi aplicado em uma empresa do setor financeiro, em uma unidade de atendimento, e aumentou em até 25% o desempenho das equipes. Veja como ficou as conexões da rede social em questão antes e depois:
Leia o artigo completo na ediçaõ 44: www.mundopm.com.br/destaquesEd44.shtml