Resumo:
A complexidade e a dinâmica do mercado global atual têm exercido crescente pressão sobre as organizações. Esses fatores somados às modificações de comportamento dos clientes, fornecedores e concorrentes exigem estruturas organizacionais capazes de se transformar para reagir às turbulências, garantindo pronta resposta da empresa. Esses requisitos alcançam também a gestão de projetos. Para garantir os objetivos de prazo, custo e qualidade, projetos e sua gestão necessitam não somente se enquadrar em estruturas organizacionais transformáveis, mas também ser capazes de se transformar, reduzindo assim a influência de mudanças ambientais nos resultados. Este artigo apresenta o modelo organizacional de Stuttgart como possível estrutura organizacional transformável e estende seus conceitos sugerindo que, em tal estrutura, novos princípios de gestão de projetos se fazem necessários. Além disso, os princípios da gestão ágil de projetos são discutidos como um caminho possível a ser perseguido por empresas que buscam garantir a capacidade de transformação.