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::: Artigo

Gerenciamento da duração agregada – Análise e aplicações

14 11 2016
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Resumo:
A busca por complementos ao método do gerenciamento do valor agregado (GVA) que habilitem sua aplicação ao monitoramento e controle do cronograma de projetos, do início ao fim, exigiu e continua a exigir muito esforço, mas, infelizmente, a comunidade de projetos ainda parece longe do sucesso alcançado pelo GVA relativamente aos custos de projetos. A expectativa de desenvolver novas formas de utilizar a massa de conhecimentos do GVA na gestão do tempo em projetos, ou seja, utilizar a evolução dos custos para medir e gerenciar o tempo em projetos, enfrenta reações contrárias de parcela dos gerentes de projeto (GP). Essas reações evitaram que o prazo agregado (PA), técnica criada por Walt Lipke (2003), fosse incluído como tópico na segunda edição do Practice Standard for Earned Value Management, do Project Management Institute (PMI, 2011). Em 2013, o Prof. Dr. Homayoun Khamooshi, da Universidade George Washington, e Hamed Golafshani, da Federal Aviation Administration, nos Estados Unidos, escreveram um artigo que descreve sua proposta de nova abordagem ao gerenciamento do desempenho em prazos de projetos (KHAMOOSHI; GOLAFSHANI, 2014). Eles defendem que estender o GVA, método desenvolvido para a gestão e controle de custos, à gestão e controle de prazos em projetos pode produzir resultados ilusórios. Sua proposta é, essencialmente, desacoplar, em projetos, as técnicas de gestão de custos das de gestão de prazo. Denominada em inglês de Earned Duration Management (EDM), e traduzida como gerenciamento da duração agregada (GDA), a novidade utiliza apenas medições baseadas em tempo na construção de um arcabouço, similar ao do GVA, para a gestão de prazos em projetos. Além disso, a proposta inclui medições do desempenho nas estimativas utilizadas para a construção do plano do projeto. Ou seja, endereça procedimentos e técnicas de comparação dos valores das estimativas com os resultados atingidos em projetos encerrados. A ideia, nesse caso, é expor o potencial dessas medições na elaboração de comparações, documentação de lições aprendidas, melhorias no processo de produção de estimativas, etc.

Autores: Homayoun Khamooshi, Paulo André Andrade

Publicado: MundoPM - Out/Nov 2014
Pág. 8
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