Nesta seção, Farhad Abdollahyan responde às dúvidsa:
• “Li no blog da arquiteta e urbanista Raquel Rolnik (www.raquelrolnik.worldpress.com), uma das referências mais respeitadas de planejamento urbano no Brasil, que há um jogo de empurra para decidir quem paga o custo de aterramento de cabos de energia elétrica, que segundo a AES Eletropaulo – a concessionária que atente a cidade – é de R$ 50 bilhões, e se cobrir apenas o centro expandido o valor seria de R$ 13 a R$ 15 bilhões. O custo médio para enterrar um quilômetro quadrado de fiação, segundo o mesmo estudo, é estimado hoje em R$ 5,8 milhões. A Eletropaulo propôs que 20% dos custos sejam repassados ao consumidor, mediante aumento de 5% a 10% na tarifa ao longo da execução da obra, que pode levar até 15 anos, e os demais 80% seriam bancados por isenção fiscal e parcerias público-privadas. Isso tecnicamente faz sentido? Senão, quem deveria arcar com esse custo e como justificá-lo?”

• “Como o time de projeto pode fazer parte do processo de tomada de decisão? Considerando as aspirações de crescimento dos profissionais, o envolvimento da equipe e seu comprometimento com o projeto. Como um gerente sênior de projeto pode operar esse processo e propiciar valor para o projeto? Isso envolve um processo de liderança 360%? É necessário abandonar o modelo tradicional de gerenciamento? Essa participação em decisões é uma ilusão?”

Autor: Farhad Abdollahyan

Publicado: MundoPM - Dez/2013 Jan/2014
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