Nesta seção, Farhad Abdollahyan responde à dúvida:
• Sou jornalista e estou me preparando para um concurso público que inclui ementa de gerenciamento de projetos e referência explícita ao guia PMBOK®. Por isso, decidi verificar notícias sobre projetos e suas relações com a crise que está forçando mudanças de estratégias nas organizações. Li um artigo no site do PMI – “Changing Economy, Changing Portfolio” – onde o PMI dá uma receita de estratégias econômicas para portfólios:
(1) Se a organização não implantou estratégias de gestão de portfólio, deve fazê-lo imediatamente. Durante a turbulência econômica, as empresas necessitam de ferramentas que possam apoiá-las na avaliação de riscos mutáveis e na hora de tomar decisões sobre os projetos.
(2) Concentrar dinheiro e pessoas nos projetos que tenham retorno garantido. Melhor postergar projetos apenas “simpáticos” ou que apresentam alto risco, deixando-os para quando a economia se fortalecer.
(3) Projetos que pareciam uma boa ideia há um ano podem não ser mais viáveis hoje. Reavalie as decisões já tomadas sobre todos os projetos, usando a crise econômica atual como métrica.
Gostaria de saber: como aplicar essa receita na prática. Em outras palavras, qual é a base conceitual e qual é a ferramenta a ser usada quando se pretende decidir se um projeto deve ser ou não incluído no portfólio (ou ser lançado), considerando sua viabilidade econômico-financeira e os riscos envolvidos? Qual deve ser o critério para intervir em projetos em andamento, no sentido de acelerar, desacelerar, temporariamente ou, no limite, cancelar um projeto?

Autor: Farhad Abdollahyan

Publicado: MundoPM - Abr/Mai 2009
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